Durante a reconquista cristã da península, Gralhas, tal como toda a região de Barroso, manteve-se integrada na Galécia.
A Galécia, como já foi dito, fora uma provincia romana, situada na esquina norte-ocidental da Peninsula Ibérica, correspondendo nos dias que correm, à actual Galiza e norte de Portugal, e a sua cidade mais importante e capital histórica, era Bracara Augusta, a actual cidade dos arcebispos.
A Galécia, como já foi dito, fora uma provincia romana, situada na esquina norte-ocidental da Peninsula Ibérica, correspondendo nos dias que correm, à actual Galiza e norte de Portugal, e a sua cidade mais importante e capital histórica, era Bracara Augusta, a actual cidade dos arcebispos.
A Galécia, dividia-se administrativamente em três «conventus»: Conventus asturiense, Conventus Lucense e Conventus bracarense, este último, onde o «povo» de Gralhas se integrava. De 716, a 753, nada se sabe àcerca de Barroso e muito particularmente da Aldeia de Gralhas. O que reza a história, é que em 753, o rei Afonso I de Oviedo, genro de Pelágio, organiza uma grande expedição contra os Mouros e para além de outras cidades, toma-lhes Chaves e toda a região de Barroso.Após um cativeiro de 37 anos, os nossos antepassados do século VIII, respiravam de novo o ar da liberdade e dos seus hábitos, postos em causa pelos invasores muçulmanos.
No meio de todas estas lutas, é bem provável, que mais uma vez, os nossos conterrâneos, tenham sofrido devastações e assaltos da moirama, designadamente durante o estranho regime de correrias e incursões mútuas entre cristãos e árabes.
(Extracto do livro "Gralhas-Minha Terra, Minha Gente)
(Extracto do livro "Gralhas-Minha Terra, Minha Gente)
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