ALDEIA DE GRALHAS!... APROVEITE, E CONHEÇA A HISTÓRIA, USOS, COSTUMES E TRADIÇÕES DESTA ALDEIA DE BARROSO...

– GRALHAS, MINHA TERRA, MINHA GENTE...

Historiar com precisão, aquilo que se pretende é muito complicado, e a história de Gralhas não foge à regra. 
Existem todavia, documentos que falam de diversas regiões de Barroso, designadamente desde a época da ocupação romana. Em meados do século VI, durante o domínio dos Suevos, um dos concilios de Lugo, fala de Salto, uma freguesia do concelho de Montalegre, ao qual Gralhas pertence. Seis séculos mais tarde, um manuscrito de 1145, dá noticia da existência do Arcediagado de Barroso. Por volta de 1147, um documento existente no Arquivo Provincial de Orense (Galiza), fala da fundação do Mosteiro de Santa Maria das Júnias, próximo de Pitões, outra aldeia, que integra o mesmo municipio.Em 1208, uma Bula do Papa Inocêncio III, refere-se a Vilar de Perdizes e ao Couto de Dornelas. Pela mesma data, Tourém recebeu foral do rei D. Sancho I. 


De 1248, existem dois documentos, referentes ao Mosteiro de Pitões e ao Couto de Vilaça. As Inquirições de 1258, falam de novo em Salto. A partir do século XIII, a documentação é mais abundante.Mas sobre Gralhas, para além de alguma informação dispersa e na maioria dos casos, proveniente da Galiza (Aula Galicia), o primeiro diploma legal que se conhece, é o foral concedido, pelo rei D. Dinis, em 20-09-1310, ano de epidemias e muita fome na região, através do qual se ordenava a partilha das terras, o seu cultivo, o pagamento do dízimo a Deus e a proibição de atentar na parte ou no todo contra os usos e costumes da povoação.
Assim, com base na documentação disponível, em achados diversos, nas tradições, nos costumes locais e nos testemunhos dos mais antigos, procurarei na medida do possível, responder à pergunta: Como nasceu Gralhas!...
(Extracto do livro "Gralhas-Minha Terra, Minha Gente")

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