Os Mouros entraram na Península em 710. No ano seguinte, vencendo os cristãos na batalha de Guadalete, deram o golpe final, na monarquia visigótica.
A campanha de ocupação, durou cerca de 7 anos e a região de Barroso, presume-se ter caído em seu poder, por volta do ano de 716.
À semelhança do que aconteceu noutras localidades da região, os habitantes de Gralhas, sofreram o ódio e a perseguição mourisca। Uma vez submetidos aos invasores, julga-se terem vivido em relativa paz com eles, pese embora, tenham sido tratados quase como escravos. Todo o labor do seu trabalho revertia para o senhor da terra, a quem pagavam pesados tributos.
Qualquer dos naturais, estava impedido do exercício de chefia de grupo e o lucro era proibido. Desconhece-se, se poderiam praticar livremente a sua religião. O que se sabe isso sim, é que determinados lugares da aldeia, como «Fental», «Queirogal», «Espinheiral» e tantos outros semelhantes, se encontram ligados à passagem dos Mouros, por Gralhas.
(Extracto do livro "Gralhas-Minha Terra, Minha Gente")
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